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Tive a sorte de viajar no primeiro voo que a TAP realizou direto ao Pico e com regresso também direto a Lisboa, na data acima referida.
Ninguém havia sido devidamente avisado que tal iria acontecer nesse dia, já que as noticias propaladas sobre esta alteração indicavam o início de Junho próximo.
Até aqui nada digno de registo a não ser para os “felizardos” que naquele dia e nas próximas viagens de regresso a Lisboa já não tiveram, nem terão, de fazer escala na Terceira (realmente algo incómoda em virtude de se ter de andar a passear a nossa bagagem de mão) o que não acontecia com os passageiros destinados à Terceira, quando também escalavam a nossa aerogare.
Também já tinha “apostado” e conseguido viajar no voo inaugural desta rota Lisboa – Pico (com escala na Terceira) – Lisboa em 21 de Abril de 2005 e então já se pensava que se iria evoluir para o abastecimento das aeronaves no nosso aeroporto, o que felizmente foi prometido pelo então Presidente Carlos César nesse dia e cito: “Já estabelecemos, também conversações com as petrolíferas, para que neste Aeroporto seja disponibilizado combustível para o reabastecimento dos aviões” (fim de citação) e tal veio a ser implementado e cumprido pelo governo anterior, mas este investimento levou tanto tempo (tempo demais) a ter eficácia, por que, segundo iam noticiando, as companhias distribuidoras de combustível na ilha (ou na Região) não se entendiam e assim se foi prejudicando os utentes do transporte público aéreo.
Mas lá chegou o dia da ligação direta nos dois sentidos Lisboa - Pico – Lisboa e afirmo que, levando em linha de conta que foi uma decisão “em cima da hora”, nada propagandeada, o numero de passageiros era, no dizer da chefe de cabine desse voo, bastante promissor: 62 passageiros no voo Lisboa-Pico.
Eram muitos? Poucos? Foi apenas um numero considerado por quem ali desenvolve a sua profissão há anos, bastante promissor e também adianto que já viajei em época semelhante num voo Horta-Lisboa com pouco mais de 40 passageiros e mais de 50% eram oriundos do Pico e no entanto lá continuam os voos diretos Horta-Lisboa.
Acontece porém que na edição de 10 de Maio do Ilha Maior, acerca deste voo, surgia um comentário “Deste modo a primeira ligação realizou-se no passado sábado, dia 4, com a lotação da aeronave longe de esgotar a sua capacidade.” Ora julgo que os argumentos que acima aduzi mostram outra faceta mais promissora e que, sendo verdadeira, entronca também na vertente do positivismo que procuramos imprimir à nossa modesta opinião escrita.
Vamos apostar e promover a procura destes voos e pugnar para que os tais “bilhetes baratos” também venham a abranger esta rota Lisboa – Pico – Lisboa o que até aqui era quase, senão mesmo, impossível.
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